Você pode perder todo o seu dinheiro em segundos: descubra os golpes mais perigosos do Pix e como se proteger!
- Heltonn Gomes
- 21 de ago.
- 2 min de leitura

O Pix revolucionou a forma como fazemos transferências e pagamentos no Brasil. Rápido, gratuito e disponível 24 horas por dia, ele trouxe praticidade ao nosso cotidiano. Mas, junto com os benefícios, também surgiram os riscos: criminosos se aproveitam da confiança dos usuários para aplicar golpes cada vez mais sofisticados.
De acordo com o Dr. Helton Gomes, advogado especialista em Direito Bancário, é essencial que os consumidores entendam como esses golpes funcionam, quais são os direitos em caso de fraude e como agir para não sair no prejuízo.
Principais golpes via Pix
Os mais comuns envolvem engenharia social, quando o criminoso se passa por funcionário do banco ou até por um parente pedindo transferência urgente. Outro golpe frequente é o QR Code adulterado, usado em compras presenciais ou online. E há ainda o chamado “sequestro relâmpago digital”, em que a vítima é forçada a transferir valores sob ameaça.
O banco deve devolver o dinheiro?
Em muitos casos, sim. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) já decidiu que os bancos têm responsabilidade objetiva em casos de fraude — ou seja, precisam devolver os valores independentemente de culpa.
No entanto, há exceções: se ficar comprovado que a própria vítima forneceu senha ou dados sigilosos diretamente ao criminoso, alguns tribunais entendem que a responsabilidade é dela, não da instituição.
Caiu em um golpe: o que fazer?
O primeiro passo é agir rápido:
Entre em contato com o banco e peça o bloqueio cautelar da transação;
Registre um boletim de ocorrência na polícia;
Acione o Mecanismo Especial de Devolução (MED) do Banco Central, que pode reverter o valor transferido.
Quanto mais rápido for o pedido, maiores as chances de recuperar o dinheiro.
E no caso do golpe do falso funcionário?
Esse é um dos pontos mais polêmicos. Muitos tribunais entendem que a responsabilidade é do consumidor, já que foi ele quem forneceu os dados. Porém, decisões mais recentes reconhecem que também há falha dos bancos, que deveriam adotar mecanismos de segurança para identificar transações fora do padrão.
Como evitar cair em golpes via Pix
Nunca forneça senhas ou códigos de segurança por telefone, WhatsApp ou e-mail.
Desconfie de pedidos urgentes de dinheiro — confirme com a pessoa por ligação.
Prefira digitar manualmente a chave Pix em vez de copiar links.
Ative limites de transferências noturnas no aplicativo do banco.
E se houver prejuízo?
Segundo o Dr. Helton Gomes, o ideal é procurar um advogado especializado. Muitas vezes, apenas uma ação judicial pode garantir o ressarcimento, responsabilizando o banco, o fraudador ou até o próprio sistema de pagamento.
Por que procurar um advogado?
O Pix é seguro, mas exige atenção. Ainda assim, mesmo tomando cuidados, qualquer pessoa pode ser vítima de fraude. Quando isso acontece, é essencial contar com um advogado especializado.
Somente um profissional pode analisar se houve falha de segurança do banco, se cabe ressarcimento imediato ou se será necessário ingressar com ação judicial.
No Nunes & Gomes Advocacia e Assessoria, já solucionamos inúmeros casos como esse, garantindo que nossos clientes recuperem valores perdidos e tenham seus direitos respeitados.
